Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, atrair e reter talentos vai muito além de oferecer bons salários. A construção de uma marca empregadora sólida — ou employer branding — tornou-se um dos pilares para empresas que desejam ser reconhecidas como excelentes lugares para se trabalhar.
A marca empregadora é a percepção que candidatos, colaboradores e o mercado têm sobre a sua empresa como ambiente profissional. Ela é moldada por cada ponto de contato: desde o primeiro acesso ao site de carreiras até o último e-mail no offboarding.
Construí-la de forma estratégica e autêntica é fundamental não só para atrair talentos alinhados aos valores da organização, mas também para manter equipes engajadas, reduzir turnover e criar uma cultura que sustenta resultados a longo prazo.
Por que investir em employer branding?
Uma marca empregadora bem construída entrega valor para todas as áreas da organização — e não apenas para o time de RH.
Aqui estão alguns dos principais benefícios:
- Atração de talentos mais qualificados
Empresas com uma reputação positiva conseguem atrair candidatos mais alinhados, o que reduz o esforço do recrutamento e eleva a qualidade das contratações. - Redução dos custos de contratação
Quanto mais forte for a percepção da marca, menor o investimento necessário em campanhas de atração. O próprio engajamento orgânico gera um fluxo constante de candidatos. - Maior engajamento e retenção
Colaboradores que se identificam com os valores da empresa têm mais motivos para permanecer, engajar e defender a organização. - Alinhamento estratégico com a cultura organizacional
Uma marca empregadora bem definida atua como um filtro natural. Atrai quem compartilha da cultura e afasta quem não se identifica. - Vantagem competitiva de longo prazo
Talentos são o diferencial de qualquer negócio. Investir em employer branding é, na prática, investir no ativo mais valioso da empresa: as pessoas.
Estratégias para fortalecer sua marca empregadora
1. Desenvolva uma EVP clara e autêntica
A Proposta de Valor ao Empregado (EVP) é a espinha dorsal do employer branding. Ela resume aquilo que sua empresa oferece em troca do talento, esforço e dedicação dos colaboradores: oportunidades de crescimento, propósito, equilíbrio de vida, benefícios, cultura, ambiente de trabalho.
A EVP deve ser desenvolvida com base em escuta ativa e dados reais — não em promessas vazias.
Exemplo: enquanto algumas empresas reforçam o crescimento acelerado como principal diferencial, outras destacam a flexibilidade, o propósito ou a estabilidade como elementos centrais.
2. Mostre sua cultura desde o recrutamento
O recrutamento é o primeiro momento em que a marca empregadora se materializa para os talentos externos. E aqui, tudo comunica: a linguagem da vaga, o tempo de resposta, o tom dos e-mails, a condução das entrevistas.
Boas práticas:
- Descreva as vagas com clareza e sem jargões excessivos
- Compartilhe os valores e a missão da empresa no anúncio
- Tenha um processo seletivo estruturado, com feedbacks e comunicação transparente
- Humanize a experiência: mostre rostos, bastidores e a cultura na prática
Como destaca a Talentech, cada ponto de contato é uma oportunidade de reforçar a marca — ou de enfraquecê-la.
3. Integre o employer branding ao onboarding
O onboarding é uma etapa decisiva para consolidar (ou reverter) as expectativas criadas no processo seletivo.
Aqui, o colaborador está formando suas primeiras impressões reais. Por isso, é essencial que ele viva aquilo que foi comunicado lá atrás.
Boas práticas:
- Mostre como os valores da empresa se refletem nas decisões do dia a dia
- Promova conexões com a liderança e os pares desde o início
- Personalize trilhas de integração conforme o perfil e a função
- Use tecnologia para escalar a experiência sem perder o toque humano
Na Eva, vemos empresas estruturando trilhas distintas para áreas como comercial, tecnologia e até conselhos administrativos — cada uma com conteúdos, rituais e comunicações específicas.
4. Faça a experiência interna refletir a promessa externa
De nada adianta uma marca empregadora forte nas redes sociais se a realidade interna não acompanha. Employer branding é mais do que marketing. É prática.
Aqui entram políticas de escuta, desenvolvimento de lideranças, programas de reconhecimento, trilhas de crescimento, saúde mental, diversidade e equidade.
Uma experiência alinhada gera promotores internos — colaboradores que contam com orgulho onde trabalham.
5. Não esqueça do offboarding
O desligamento também faz parte da jornada. Um processo de offboarding respeitoso e estruturado ajuda a preservar vínculos e transformar ex-colaboradores em embaixadores da marca.
Boas práticas:
- Faça entrevistas de desligamento e colete insights honestos
- Mantenha uma comunicação empática e profissional
- Deixe portas abertas para futuras oportunidades (boomerang hires)
O papel da tecnologia na construção da marca empregadora
Hoje, ferramentas como a Eva são grandes aliadas na construção de uma marca empregadora consistente. Ao automatizar o que é processo — e escalar o que é humano —, o RH ganha tempo para pensar estrategicamente e entregar experiências mais consistentes.
Veja como a tecnologia pode apoiar:
- Automatização de comunicações pré-admissionais e de boas-vindas
- Gestão de trilhas de onboarding com conteúdos segmentados
- Envio automático de feedbacks e lembretes em momentos-chave da jornada
- Coleta de dados de experiência e percepção em escala (via NPS, surveys e check-ins)
- Monitoramento da jornada do colaborador com visão de ponta a ponta
Um bom sistema de onboarding, por exemplo, não só organiza processos — ele reforça cultura, aproxima líderes e cuida da jornada desde o primeiro dia.
Indicadores para acompanhar
Se você quer medir o impacto do employer branding, aqui vão alguns indicadores-chave:
- Tempo médio de contratação
- Índice de aceitação de proposta (offer acceptance rate)
- Engajamento no período de experiência
- Turnover voluntário no primeiro ano
- eNPS (Employee Net Promoter Score)
- Feedbacks qualitativos coletados em pesquisas internas e entrevistas de saída
Com base nesses dados, é possível ajustar estratégias e evoluir continuamente a experiência.
Conclusão
Construir uma marca empregadora sólida é um movimento contínuo — que começa antes da contratação e segue até além do desligamento. Cada ponto de contato, cada conversa, cada interação molda a percepção do colaborador sobre a empresa.
Ao alinhar recrutamento, onboarding, jornada interna e offboarding com uma EVP real, as empresas criam vínculos mais profundos, constroem uma cultura forte e se posicionam como destinos desejados no mercado de talentos.
Na Eva, acreditamos que employer branding não é sobre prometer — é sobre entregar. Com tecnologia, dados e estratégia, é possível escalar cuidado e transformar cultura em vantagem competitiva.
💛 Quer fortalecer sua marca empregadora com ajuda da Eva?
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