Me lembro do meu primeiro emprego. O processo seletivo foi altamente desafiador e empolgante, e após eu ter conseguido a vaga e me deparado com a chamada “integração” (que inclusive não foi um onboarding remoto), tudo era tão monótono que parecia tratar se de duas empresas diferentes!
Isso aconteceu porque se o processo de seleção é responsável pela primeira impressão que o colaborador tem da empresa, é no período de onboarding que estas expectativas podem ser mantidas ou desfeitas! (E no meu caso, foram desfeitas!).
Acontece que é neste processo chamado de onboarding, que o colaborador de fato vai conhecer a empresa, adentrar as instalações, ser apresentado à equipe e conhecer mil e um protocolos diferentes, e, de praxe, poderá se esbaldar em um coffee break caprichado!
Certo? Nem sempre!
Acontece que seu colaborador pode ser remoto, e então temos o aqui o difícil desafio: como fazer um onboarding potente e eficiente, mesmo com as limitações do meio virtual? Venha cá e confira estas dicas!
1° Dica: Organize o onboarding remoto os mínimos detalhes!
Não é porque é remoto, que você irá ficar isento de pensar nos detalhes! Você separou alguns minutos para resolver possíveis problemas técnicos? Qual plataforma irá usar? É necessário criar login? O colaborador possui acesso a ela? Terá intervalo entre as atividades? Em quais momentos é necessário ligar a câmera? E o áudio?
Quando estamos mergulhados na cultura organizacional de uma empresa, às vezes esquecemos que quem ainda não faz parte dela não conhece todos os protocolos e jargões usados. Lembre-se de sempre explicar o passo a passo de como será o onboarding, e caso o colaborador tenha de realizar determinada ação – deixe isso claro!
Embora pareçam detalhes fáceis de serem resolvidos, é melhor se precaver. Nada pior do que desprender muito tempo resolvendo imprevistos e com atrasos, tornando o período de onboarding cansativo e improdutivo. Uma dica útil, é entregar um material para o colaborador explicando todo o cronograma da integração e respondendo possíveis dúvidas, para que, no momento do Onboarding em si, todos estejam de fato preparados e cientes de como irá funcionar.
2° Dica: Ofereça o Coffee Break!
Que o coffee break é uma palavra-chave para as reuniões organizacionais, não é novidade. Acontece que após 90 minutos, os colaboradores não conseguem prestar tanta atenção no material que está sendo discutido, sendo necessário dar pausas para um lanche. Com o avanço dos trabalhos remotos, temos opções de delivery que podem estar suprimindo essa etapa do coffee break!
Estude acerca das opções oferecidas, veja se na cidade onde está os seus colaboradores, você mesmo pode estar fazendo o pedido para ser entregue no endereço dele! É muito importante que, mesmo sendo a pausa para o lanche, que a chamada de vídeo esteja ligada e que assuntos mais leves possam ser confraternizados, tal como seria no presencial.
3° Dica: Esteja presente em todo o período de Onboarding.
Vale ressaltar que o momento de Integração, que ocorre logo no início do Onboarding, é apenas UMA de suas fases, que se estende para: primeiro dia de trabalho e as semanas seguintes.
Se comprometa a estar presente em todo o processo, mesmo que uma palestra em questão não seja sua responsabilidade ou do seu setor de atuação. Saiba em qual etapa o seu recém colaborador está, e quais informações já chegaram até ele. Isso irá fortalecer os vínculos, fazendo com que vocês falem a mesma língua e estejam na mesma página.
Não cometa a gafe de demandar ao colaborador algo que ele ainda não teve acesso ou que não lhe foi explicado! É comum que os recém-chegados na empresa recebam um turbilhão de informações novas, e você enquanto gestor de RH, deve ter o papel de facilitador – e não dificultor.
4° Dica: Se esforce para ser ainda mais receptivo!
Não há como negar: o meio digital nunca será idêntico ao presencial. Não terá o calor humano e a proximidade de estar em um mesmo local. E é por isso que no meio digital é ainda mais crucial ser receptivo. Esteja arrumado, preste atenção na iluminação do ambiente, LIGUE a câmera, procure olhar nos olhos do seu colaborador, mesmo que a distância. Atende-se em sua postura corporal e em sua tonalidade de voz! Cada um desses comportamentos é relevantes, pois eles denunciam qual é a cultura organizacional da empresa, ou seja:
Se meus líderes chegam atrasados, então respeitar os horários não é importante aqui.
Se meus líderes parecem estar ocupados e irritados, então este local pode não ser agradável.
Logo, o contrário também é válido, e seus comportamentos, mesmo que no digital, irão dizer isso ao seu colaborador, por mais sútil que seja!
5° Dica: Use a criatividade, o onboarding digital lhe oferece inúmeras possibilidades!
Nem tudo são limitações para o onboarding remoto, pois o meio digital lhe oferece vários novos recursos, que podem ser condizentes com os valores da sua empresa!
Se a sua organização aposta em inovação, por que não surpreender usando plataformas interativas com dinâmicas de quebra gelo? Se trata de um ambiente de muita interação e trabalho em equipe, pode-se preparar uma dinâmica grupal e cases que empolguem seus colaboradores!
Se você não precisa se preocupar com o tamanho do espaço físico, se estará chovendo ou nevando, ou vários outros pontos que são necessários para um onboarding presencial, ocupe-se pensando em alternativas para seu onboarding remoto. Opções não irão faltar!
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