Sabemos que o RH, tempos atrás, se direcionava apenas para resolver burocracias de entrada e saída de funcionários. No entanto, o setor de Recursos Humanos evoluiu e hoje se ocupa não somente do momento antes da contratação, mas também do desligamento do profissional. É o que chamamos de ciclo de vida do colaborador.
Desse modo, o ciclo de relacionamento do funcionário com a empresa se torna imprescindível para uma contratação produtiva, eficiente e melhora o ambiente organizacional.
A jornada que compõe o ciclo de vida é repleta de diferentes etapas e a partir disso, a empresa conseguirá organizar atividades que se direcionam aos talentos de cada um.
Assim, vamos entender mais sobre o ciclo do colaborador e seus estágios.
O que é o ciclo de vida do colaborador?
O ciclo de vida do colaborador é uma forma de apresentar os diferentes estágios do funcionário na empresa.
Na prática, teremos cada etapa com um objetivo final e sempre buscando identificar as melhores práticas, para que os talentos estejam empenhados em suas atividades.
Geralmente, o ciclo de vida do colaborador é composto pelas seguintes etapas:
Admissão
É a parte em que o funcionário e a empresa entram em acordo em prol de uma relação trabalhista.
O profissional terá suas necessidades atendidas a partir da experiência de candidato no processo de seleção.
Vale ressaltar que ele irá vivenciar uma grande esperança sobre o futuro de seu emprego nesse momento de seleção.
O RH estratégico irá se antecipar e realizar ações que atraiam talentos que fazem parte do perfil da empresa.
Isso pode ser realizado por iniciativas de employer branding e, assim, construir uma forte marca empregatícia.
Integração
É o momento em que o funcionário contratado se adapta ao cargo e função ao qual foi escolhido.
Mediante isso, deve se alinhar às responsabilidades, conhecer colegas, aprender sobre a cultura organizacional da empresa (ética, objetivos, valores, dentre outros).
Dessa forma, o setor de Recursos Humanos fica encarregado de realizar o Onboarding juntamente com os gerentes.
É essencial esse processo de Onboarding para que os novos colaboradores conheçam os processos da empresa e possuam menos atrito inicial.
Além disso, conseguirão desenvolver melhor o seu talento e se sentir parte da empresa de forma mais rápida e dinâmica.
Engajamento
Essa etapa é realizada de forma contínua, para que os funcionários entendam suas funções na empresa e se comprometam com o objetivo organizacional.
Mediante isso, é preciso superar as diferenças entre objetivos pessoais e coletivos, para que o funcionário consiga ser, de fato, parceiro da empresa.
Desempenho
É preciso acompanhar as atividades do colaborador e fornecer condições para que ele faça o que esperamos dele.
A partir disso, conseguiremos os feedbacks necessários para treinar e desenvolver pessoas.
Vale ressaltar que uma empresa que acompanha de perto seus colaboradores e fornece mudanças positivas nos ciclos de vida, tende a ser uma ambiente mais descontraído e leve para trabalhar.
Em consequência, tende a reter mais talentos trabalhando consigo.
Desenvolvimento
A gestão de pessoas engloba e reconhece os colaboradores como pessoas que mudam e evoluem após um período de tempo.
Dessa forma, ter noção do desenvolvimento é uma etapa imprescindível nas organizações e, principalmente, na qualificação do profissional.
As empresas podem auxiliar na criação de plano de carreira e oferecer benefícios para que o profissional aprimore seu talento.
Em consequência disso, irá aproximar o colaborador da empresa e ainda o fará crescer profissionalmente.
Desligamento
O ciclo de vida do colaborador se encerra com o desligamento do mesmo.
É importante ressaltar que a empresa deve tomar medidas que busquem entender o porquê da saída do funcionário.
O colaborador que está saindo da empresa pode se sentir mais livre e, assim, apontar quesitos de melhorias da empresa ou exaltar os pontos positivos.
Para isso, é essencial realizar uma entrevista pós-desligamento para que o Recursos Humanos evolua e traga melhorias para a empresa.
Das seis etapas acima mencionadas, a maior parcela da experiência do colaborador está relacionada ao engajamento, desenvolvimento e desempenho.
Qual é a importância de otimizar o ciclo de vida do colaborador?
Um RH com procedimentos otimizados consegue acelerar o processo de produção de ações estratégicas e assim ajudar a empresa a atingir seus objetivos.
Com a modernidade, o setor de Recursos Humanos deixou de ser uma área apenas operacional e burocrática na empresa, que solucionava apenas seleções, desligamentos, gestão de benefícios e pagamentos.
E passou a ser um setor estrategista, que consegue ajudar a empresa a alcançar seus objetivos e se tornando muito importante para o negócio.
Assim, será necessário:
1- Estabelecer metas
Metas são estabelecidas para medir o desempenho do setor e faz com que os funcionários se esforcem para alcançá-las.
Elas devem ser colocadas em questão juntamente com os objetivos da empresa, para que o Recursos Humanos consiga ajudar a alcançar o que planeja de forma eficiente.
2- Planejar ações
Realizar bom planejamento de ações é essencial para qualquer estratégia em uma empresa, pois conseguirá descrever seus objetivos de forma clara.
Reúna sua equipe e construam, em conjunto, um plano de ação para dar direcionamento às atividades.
O plano de ação deve ser baseado em objetivos que a empresa quer alcançar a médio e longo prazo.
Após criar o plano de ação, divida as tarefas dele para cada pessoa do setor e analise como as atividades serão feitas e concluídas.
Cada um deverá montar uma lista definindo prioridades e prazos, de acordo com sua tarefa, para que tudo esteja pronto quando houver necessidade.
No entanto, algumas tarefas são interligadas e estão com pessoas diferentes.
Desse modo, o planejamento deve levar isso em conta, para que os trabalhos não sejam prejudicados.
3- Monitorar os processos
Após todo o planejamento ter sido feito, deve-se monitorar os processos do setor e tratar eles de forma a melhorar as situações.
Monitorar um processo é mapeá-lo, fazer um esboço dele.
Assim, cada estágio será identificado e mapeado para que o processo seja analisado por completo.
4- Identificar falhas
Identifique falhas no processo a partir do mapeamento e, assim, encontre solução de forma mais fácil e eficaz.
Essas falhas costumam ser grandes empecilhos para que ocorra agilidade nos processos.
5- Delegar funções
Se a sua função for gestor de Recursos Humanos, saiba que provavelmente você deveria repartir as funções, pois é complexo gerenciar tudo que cada pessoa faz na empresa.
Assim, é essencial que cada colaborador saiba de suas responsabilidades e facilite a questão organizacional.
Dessa forma, o gestor conseguirá se voltar a atividades mais estratégicas e mais importantes.
Utilizar ferramentas
Otimizar processos no Recursos Humanos é automatizá-los.
Setores que são automatizados podem realizar atividades que exijam mais atenção e são mais importantes.
Vale ressaltar que é importante ter ferramentas de escalas de trabalho, controle de ponto, divulgação de vagas, dentre outros, para que o RH tenha controle organizacional.
Equipes integradas
Todos os setores e equipes da empresa devem estar integrados, para que estejam cientes do que cada um está fazendo.
Ou seja, para que todos os esforços se direcionem à empresa e coordenados de maneira mais eficiente e rápida.
Ciclo de vida do colaborador: Pre-boarding, onboarding e offboarding
Transitar entre os estágios do ciclo de vida de um colaborador pode ser uma experiência irritante, logo, acertar na contratação é essencial para a estabilidade da sua empresa.
A seguir, falaremos dos três principais tipos de transições no ciclo de vida do colaborador:
1- Pre-boarding
É a primeira grande transição de um colaborador, iniciando no momento que aceita a oferta de emprego até o dia que, de fato, ele passe a trabalhar.
O pre-boarding envolve um processo de integração amplo, que alivia medos dos novos funcionários, além de dar a eles ferramentas para trabalharem mais rapidamente.
2- Ciclo de vida do colaborador: Onboarding
É um processo voltado a ajudar novos contratados a se alinharem na empresa e no desempenho de sua nova função.
O onboarding representa uma boa integração na empresa.
Se realizado de forma correta, deve-se abordar o período de pre-boarding e facilitar as atividades de emprego iniciais, como por exemplo, treinamentos.
Dessa forma, podemos dizer que a integração é abrangente e projetada para compartilhar conhecimentos, construir conexões e gerenciar os novos contratados.
Saiba mais o que é e como implementar nesse outro artigo em nosso site.
3- Ciclo de vida do colaborador: Offboarding
O offboarding é o conhecido desligamento da empresa.
Ele ocorre imediatamente antes da demissão do funcionário, seja uma saída voluntária ou não do colaborador.
Essa etapa dará continuidade aos processos, trará melhoria de ações futuras e, por fim, criará mensageiros leais da marca que deixam sua organização em pé.
Dessa forma, para te ajudar com a otimização do ciclo de vida do colaborador, nasceu a Eva Onboarding.
É uma plataforma de automação para admissão e onboarding de funcionários à distância, que auxilia na coleta automatizada de documentos no processo admissional e ajuda o RH a criar fluxos padronizados.
Além disso, acompanha toda a jornada inicial dos novos funcionários ao longo dos primeiros meses de empresa.
Agora que você sabe da importância de otimizar o ciclo de vida do colaborador e conheceu a Eva Onboarding, está esperando o quê para implementá-la em sua empresa? Entre em nosso site e solicite uma demonstração! Gostou do artigo? Então você vai adorar esta outra publicação sobre Empoyer Branding e como essa prática pode salvar a sua empresa. Temos mais alguns conteúdos na categoria Employee Experience, clique aqui para vê-los.
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